WMcCann, Shutterstock e Ladybird foram algumas das empresas que aumentaram seu quadro de funcionários

Em uma semana com poucas movimentações no mercado, o que se viu foram algumas promoções. A WMcCann, por exemplo promoveu Giovanna Tucci à diretora de grupo de negócios. Com a nova função, a executiva terá também a missão de ficar à frente da Commonwealth//WMcCann, divisão da WMcCann para atendimento à Chevrolet.

A Shutterstock também promoveu: Mauro Guedes passa a liderar os negócios da empresa na América Latina. Como gerente-geral da Shutterstock Latam, ele é responsável pelas operações da empresa na região e pela construção de parcerias e negócios, desenvolvendo soluções para a criação de conteúdo através do planejamento estratégico de contas.

Novo diretor de arte do Studio Nuts

O Studio Nuts anunciou a contratação do ilustrador e diretor de arte, Arthur Porto. O criativo, nascido no norte do Brasil, esteve em São Paulo em agências como Ogilvy, Leo Burnett Tailor Made e Virtue/Vice. Passou pela Wunderman Thompson de Sidney, na Austrália, e desde 2018 está em Lisboa, Portugal, onde passou pelo Publicis Groupe, Havas e por último na Lola Normajean.

A contratação segue de acordo com o novo posicionamento adotado pelo coletivo em 2022, que passa a desenvolver campanhas visuais utilizando tecnologias como deepfake, 3D e animação, além da produção de filmes e conteúdo audiovisual.

Nova diretora de cena pela LADYBIRD

Parte do Grupo Papaki, a produtora Ladybird anunciou a estreia de Rafaela Pinah como diretora de cena da casa.

Moradora da zona oeste do Rio de Janeiro e fundadora do Coolhunter Favela — escritório de pesquisa etnográfica que busca localizar e decodificar tendências e movimentos populares —, Rafaela é pesquisadora decolonial de visualidades, curadora, diretora criativa, stylist e já assinou para marcas como Kenner, L7 e Farm x Alberto Pitta.

Tif apresenta novo diretor de operações

A Tif anunciou a chegada do novo Diretor de Operações, Cícero Rohr. Com mais de 20 anos de experiência na gestão de campanhas e projetos de comunicação para clientes de diversos portes e segmentos, o executivo chega como parte de uma decisão estratégica da empresa, que visa agregar a experiência do profissional à cultura Beats&Bytes.

Com passagens por agências como Master e DMSBOX, Cícero já trabalhou com clientes como TIM, Oi, Banco do Brasil, Fiat, Renault, Nissan, Volvo, Petrobras, Governo do Paraná, Prefeitura de Curitiba, Grupo Positivo, Alegra Foods, Lacticínios Tirol, entre outros.

O executivo já participou de campanhas premiadas nos principais festivais do Brasil e do mundo, como Cannes Lions, NY Festival, One Show, Profissionais do Ano e Colunistas Brasil, e possui cases premiados na ABMN, Marketing Best e no Top de Marketing da ADVB PR e SC.

Creators LLC anuncia nova Head de Estratégia

A Creators LLC anunciou a chegada de Didi Blanco como Head de Estratégia da plataforma. A executiva chega à empresa com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento e crescimento das campanhas de influencia dos clientes da Startup.

Com mais de 15 anos desenvolvendo estratégias de conteúdo com foco, especialmente, em social media e marketing de influência para grandes marcas nacionais e globais, Didi passou por diversas agências de publicidade em sua carreira, tendo focado os últimos seis anos na criação e liderança das áreas de Conteúdo, Influência e Social nas agências DPZ e Galeria. Ela também já atuou com marcas como McDonald 's, Tik Tok, Itaú, Natura, Renault, Ambev, Perdigão, Electrolux, Polenghi, Red Bull e Mentos.

Evento para profissionais do setor será realizado entre os próximos dias 3 e 5 de abril

A WTM Latin America será realizada entre os próximos dias 3 e 5, sob
o tema Explore novos horizontes, que deve reunir líderes e profissionais de turismo interessados em fazer negócios com o trade latino-americano no Expo Center Norte, em São Paulo. “O evento de 2022 foi um grande sucesso, porque impulsionou os negócios em um momento importante, o que o consolidou como o marco presencial da retomada do turismo latino-americano. Agora, o foco é olhar para o futuro e não mais para trás, o que se traduz no mote da edição 2023.

Queremos apoiar o setor na construção de um novo tempo e rumo a novos horizontes, com base em descobertas, inovação e aprendizado”, afirma Thais Del Ben, gerente de marketing e comunicação da WTM Latin America.
Explorar novos horizontes e manter o radar ligado para detectar as oportunidades é a ideia da WTM Latin America. A estratégia ainda é promover um networking que resulte no fechamento de negócios.

Na pesquisa realizada após o evento, segundo a empresa, os visitantes que se disseram muito satisfeitos e completamente satisfeitos com o evento somaram 85% e a probabilidade de retorno expressada por eles foi de 90%.

A enquete também constatou que 66% dos respondentes assistiram a pelo menos uma palestra da WTM Latin America 2022 e o índice de satisfação em relação às conferências chegou a 80% (4% a mais do que o registrado na edição de 2019).

A edição de 2023 também é comemorativa, já que a feira completa dez anos. Por isso, a WTM Latin America diz preparar grade de conteúdo robusta, com salas divididas para debates, como por exemplo, o Explore transformation, que trará para o centro da discussão temas como diversidade, inclusão, sustentabilidade e ESG, com foco em dados e experiências com potencial para transformar o turismo.
O local será palco para a entrega da terceira edição do Prêmio de Turismo Responsável, parte da família de prêmios Global Responsible Tourism Awards, que premia e celebra as iniciativas de empresas latino-americanas no âmbito do desenvolvimento sustentável.

A peça, assinada pela Nova/SB, tem como objetivo alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da doença

O Ministério da Saúde lançou uma campanha de combate à tuberculose, segunda doença infecciosa que mais mata no mundo e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 50% dos infectados são diagnosticados.

A peça, assinada pela Nova/SB, tem como objetivo alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da doença e reforçar a mensagem de que o SUS está preparado para o acolhimento, teste e tratamento das pessoas com tuberculose.

Segundo diretor de criação, Paulo Lima, o conceito da campanha se baseou, principalmente, na necessidade de informar e conscientizar as pessoas sobre a doença e mostrar que tem tratamento.

A campanha ficará no ar até o dia 12 de abril, nas praças de Manaus, Belém, Rio Branco, Recife e Rio de Janeiro na TV aberta e segmentada, rádio, internet, DOOH e OOH.

Além da população, a campanha tem ainda o objetivo de impactar também os profissionais de saúde que nem sempre estão informados sobre a doença, sintomas, formas de transmissão, prevenção, diagnóstico e tratamento.

Curso é voltado para as pessoas que querem trabalhar com criação e campanhas em agências

O Washington Olivetto, Grupo Primo e UniBTA Digital reuniram alguns dos nomes mais emblemáticos da publicitários e executivos de marketing do Brasil para lançar um MBA em Marketing, Publicidade e Construção de Imagem.

Além de Olivetto, o W/MBA também contará com nomes nacionais como Fabio Fernandes, Rui Branquinho, Guime Davidson, Dedé Laurentino, Luiz Sanches, Zé Francisco Eustaquio, Edson Athayde, Jorge Nasser, Carol Buzetto, Ricardo Scalamandré, Gilberto Caldart e Sergio Valente, e internacionais como Neil Patel e Sean Elliz.

Com as inscrições abertas até o dia 27 de março, o curso de 18 meses é voltado para as pessoas que querem trabalhar com criação e campanhas em agências de publicidade ou na área de marketing das empresas.

Com patrocínio da Ambev e do Burger King, as inscrições para o concurso começam no dia 28 de março e vão até o dia 9 de abril

O Estadão, representante oficial do Cannes Lions Festival Internacional de Criatividade, será o responsável por realizar a edição de 2023 do concurso Young Lions Brazil, patrocinado pela Ambev e pelo Burger King.

Com um regulamento mais simples, inclusivo e amplo, os interessados poderão se inscrever em duplas para as duas categorias disponíveis, sendo elas Digital e Film. Os trabalhos deverão seguir um briefing para o qual devem apresentar uma solução no prazo do regulamento. O processo é realizado online e é 100% anônimo para os jurados.

“Cada vez mais, temos visto que as novas gerações são fundamentais para trazer frescor cultural e olhar plural para marcas e empresas, ampliando discussões sobre conexão cultural, diversidade e inovação. Acredito que não seja sobre abrir portas em um festival tão relevante como Cannes, mas sim fazer com que marcas e empresas tenham a oportunidade de estar cada vez mais conectados com o presente e o futuro”, afirmou Lucas Oliveira, head de conteúdo, criatividade e capabilities da Ambev.

As duplas vencedoras da etapa nacional serão inscritas no Young Lions Competition, realizado em Cannes durante o Cannes Lions Festival, que será realizado entre os dias 19 e 23 de junho de 2023. Os vencedores da fase internacional recebem uma medalha e um registro de delegado para participar da edição 2024 do Festival, além de hospedagem.

“O nosso objetivo em participar do Young Lions Brazil é trazer desafios e mostrar realmente como funciona o nosso segmento. Queremos ideias inovadoras, soluções inéditas alinhadas à alta qualidade”, completou Juliana Cury, vice-presidente de marketing e vendas da ZAMP, master franqueada do Burger King e Popeyes no Brasil.

Para participar, os jovens profissionais de criação que exercem a profissão em qualquer área da comunicação precisam se inscrever em duplas, ter até 30 anos de idade e passaporte válido até no mínimo dezembro de 2023. As inscrições ocorrem pelo site e começam no dia 28 de março, encerrando no dia 9 de abril. Os vencedores serão anunciados no dia 28 de abril.

“Poder acompanhar os novos talentos do mercado publicitário e a visão que eles podem trazer é enriquecedor. O cenário atual requer ideias com excelência. Precisamos manter o padrão da publicidade brasileira", afirmou Paulo Pessoa, diretor-executivo do mercado anunciante do Estadão.

Segundo denúncia, cinco pessoas atuavam carregando bebidas em jornadas de 12 horas diárias, como informou reportagem de site

A organização do Lollapalooza foi notificada pelo Ministério Público do Trabalho de São Paulo, nesta quinta-feira (23), por trabalho análogo à escravidão. A denúncia foi feita pelo site Repórter Brasil e confirmada pela comunicação do MPT-SP.  

Segundo o MP, na tarde desta quinta houve a primeira audiência com as partes envolvidas e amanhã haverá outra. O órgão informou que o procurador espera formar convencimento a partir das provas e dos depoimentos para decidir o caminho da atuação.

O Lollapalooza acontece entre sexta-feira (24) e domingo (26), no autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.  

Segundo a notícia, cinco pessoas trabalhavam como carregadores de bebidas em jornadas de 12 horas diárias, e eram obrigadas a dormir em tendas. Ainda de acordo com a reportagem, os profissionais atuavam na informalidade, sem registros trabalhistas.

As cinco pessoas resgatadas prestavam serviços para a Yellow Stripe, empresa terceirizada contratada pela T4F, que é proprietária do Lollapalooza. Ao Repórter Brasil, o auditor fiscal do Trabalho Rafael Brisque Neiva, que participou da operação de resgate, disse que os funcionários tinham idade entre 22 e 29 anos.

"Eles não tinham dignidade alguma, dormiam dentro de uma tenda de lona aberta e se acomodavam no chão. Não recebiam papel higiênico, colchão, equipamento de proteção, nada", afirmou.

Em nota, a T4F, responsável pela organização do Lollapalooza no Brasil, disse que encerrou a 'relação jurídica estabelecida com a Yellow Stripe e se certificou que todos os direitos dos 5 trabalhadores envolvidos fossem garantidos de acordo com as diretrizes dos auditores do Ministério do Trabalho'.

No Instagram, a Yellow Stripe informou apenas que não prestará mais serviços no festival, "sendo que, por esta razão, todos os colaboradores e prestadores de serviços alocados e contratados pela Yellow Stripe para tal não deverão comparecer ao local do evento nas datas 24, 25 e 26 de março de 2023", escreveu.

Leia abaixo a nota na íntegra do Lollapalooza:

"Para realizar um evento do tamanho do Lollapalooza Brasil, que ocupa 600 mil metros quadrados no Autódromo de Interlagos e tem a estimativa de receber um público de 100 mil pessoas por dia, o evento conta com equipes que atuam em diferentes frentes de trabalho, em departamentos que variam da comunicação a operação de alimentos e bebidas, da montagem dos palcos a limpeza do espaço e a segurança. São mais de 9 mil pessoas que trabalham diretamente no local do evento e são contratadas mais de 170 empresas prestadoras de serviços.

A T4F, responsável pela organização do Lollapalooza Brasil, tem como prioridade que todas pessoas envolvidas no evento tenham as devidas condições de trabalho garantidas e, portanto, exige que todas as empresas prestadoras de serviço façam o mesmo.

Nesta semana, durante uma fiscalização do Ministério do Trabalho no Autódromo de Interlagos, foram identificados 5 profissionais da Yellow Stripe (empresa terceirizada responsável pela operação dos bares do Lollapalooza Brasil), que, na visão dos auditores, se enquadrariam em trabalho análogo à escravidão. Os mesmos trabalharam durante 5 dias dentro do Autódromo de Interlagos e, segundo apurado pelos auditores, dormiram no local de trabalho, algo que é terminantemente proibido pela T4F.

Diante desta constatação, a T4F encerrou imediatamente a relação jurídica estabelecida com a Yellow Stripe e se certificou que todos os direitos dos 5 trabalhadores envolvidos fossem garantidos de acordo com as diretrizes dos auditores do Ministério do Trabalho. A T4F considera este um fato isolado, o repudia veementemente e seguirá com uma postura forte diante de qualquer descumprimento de regras pelas empresas terceirizadas"

Holding de marketing e transformação digital vai realizar a fusão entre a empresa adquirida Data.Soul e a Adyante, empresa já pertencente à holding

A GhFly Network adquiriu a Data.Soul, empresa de tecnologia especializada em marketing digital de performance e e-commerce. Esta é a segunda aquisição do grupo, que anunciou em 2022 a aquisição de participação na Clima, empresa especializada em comunicação interna e cultura corporativa.

A Data.Soul é fruto de mais de 12 anos de experiência em gestão de marketing digital de performance e consultoria em e-commerce. Através de sua metodologia proprietária acelera o crescimento de marcas como Hershey's, New Holland, Case, Fischer, Ortopé, B3, Café Orfeu, Lojas Pompeia e Ferramentas Gerais, dentre outras.

A Data.Soul fará fusão com a Adyante, empresa da holding GhN especializada em marketing digital, e passará a compor o portfólio de marcas do grupo, que já conta com a GhFly, empresa especializada em projetos complexos de transformação digital, e a Clima, referência em comunicação interna e cultura corporativa.

A nova operação vai manter a marca Data.Soul e terá como CEO Emílio Silva e como COO Marlon Hammes, ambos seguem também como sócios da empresa.

Durante o evento promovido pela Lide, temas como digitalização, alta do juros e tecnologia foram apresentados em painéis com empresários

Sob o tema O Futuro do Varejo, o 11º Fórum Lide do Varejo trouxe nomes como Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração da Magazine Luiza; Jorge Gonçalves, presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV); e Eduardo Monaco, presidente da ClearSale, para debater sobre os caminhos para o setor no período pós-pandemia.

O evento, promovido pela Lide, foi realizado nesta quinta-feira (23), no Hotel Palácio Tangará, em São Paulo, e, além dos nomes citados acima, também contou com a presença de Luiz Fernando Furlan, chairman do Lide; João Doria, ex-governador e co-chairman do Lide; João Doria Neto, presidente do Lide; Marcos Gouvêa, presidente do Lide Comércio, fundador e diretor-geral da Gouvêa EcoSystem; Jorge Lima, secretário de desenvolvimento econômico do Estado de São Paulo; e Celia Pompeia, presidente do Grupo Doria, para abrir os painéis e debate.

Neste primeiro momento, as falas permearam a necessidade de colocar o consumidor como centro das discussões do setor, assim como as tecnologias disponíveis e a importância do varejo para o cenário econômico, uma vez que o setor é responsável por 20% dos trabalhadores de carteira assinada do Brasil, além de ser o que mais emprega.

“O setor foi desenvolvido, passou por provações e ele, mais do que se desenvolver, se reinventou. O varejo precisa ser valorizado”, apontou Marcos Gouvêa.
Em seguida, no painel Para onde vai o varejo?, Luiza Trajano, Jorge Gonçalves e Eduardo Monaco expuseram os seus pontos sobre quais são os caminhos e resoluções que precisam acontecer para que o setor siga em ascensão e relevante em um cenário de informalidade e competição com varejistas chinesas, que vendem produtos sem taxação de impostos.

Segundo o presidente do IDV, o Brasil deixou de arrecadar R$ 460-600 bilhões de tributos de empresas em 2020. “A quantidade de trabalhadores sem registro é alta. Cerca de 41,8% das pessoas trabalham sem registro e isso faz malefícios ao país, que tem 40% de sonegação. O primeiro passo que temos de dar é pensar em como melhorar a questão de registro de carteira”, afirmou Gonçalves.

Já Luiza Trajano usou seu tempo para convidar os empresários e varejistas a “partirem para o já”, ressaltando a importância que o varejo tem para o país ao ser o maior empregador nacional, ficando atrás apenas para o governo. Outro ponto levantado pela empresária foi a alta dos juros e como isso impacta no setor, levantando a questão das varejistas chinesas.

“Não tem cabimento um juros de 13,75%. Temos de, juntos, definir isso e sair daqui com atitude. O consumidor não entende que quando ele compra nesses meios digitais, eles tiram empregos. Precisamos trabalhar para baixar os juros. Não podemos deixar que isso atrapalhe o crédito do varejo, porque somos nós que movimentamos, somos a ponta do mercado. O país tem potencial de arrecadar mais, é só olhar para o que acontece na Black Friday. Por que vendemos muito na data? Porque baixa o preço e aumenta o volume”, argumentou a presidente do conselho administrativo da Magazine Luiza.

Outro tema tratado durante o painel foi a digitalização do varejo, que apesar de se manter no físico tem, cada vez mais, adotado o digital, e a importância de fornecer a melhor experiência para o consumidor, evitando problemas como fraudes. De acordo com Eduardo Monaco, o varejo digital faturou R$ 168,7 bilhões em 2022. “O varejo físico se tornou um ponto de exposição e experiência para o cliente, mas varejar não é para qualquer um. Tem espaço para todos os formatos”, apontou o presidente da ClearSale.

Por fim, ainda sobre a digitalização, Jorge Gonçalves afirmou que a movimentação representou o empoderamento do consumidor e isso é irreversível. “O brasileiro aprendeu e gosta de comprar, isso traz um desafio para a empresa. Ele quer o produto rápido e sem erro. O ponto físico virou um ponto de experiência, enquanto o digital virou uma ferramenta rápida. Precisamos investir na tecnologia”, finalizou o presidente do IDV.

Evento, que acontece na próxima terça-feira (28) no campus de São Paulo, terá a presença de Luiza Helena Trajano, entre outros nomes

A  ESPM realizará o evento Circulando: Mais Mulheres no Mercado, em parceria com o Círculo de Criativas Brasil, instituição que integra 14 países na América Latina, com foco na visibilidade e fortalecimento do papel da mulher na indústria da comunicação.

O encontro, que acontece na próxima terça-feira (28), no campus da rua Dr. Álvaro Alvim, em São Paulo, terá uma mesa de discussão com a presença de diversos players que compõem a indústria da comunicação, com o propósito de influenciar positivamente mudanças de mentalidade e cenário, atuando em conjunto, professores, profissionais de agências, gestores, headhunters, RH’s, influencers, profissionais de veículo e anunciantes.

Luiza Helena Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza e presidente do grupo Mulheres do Brasil, fará o painel de abertura do evento, juntamente com Adriana Cury e Paulo Cunha, líder-fundadora do Círculo de Criativas Brasil e coordenador do curso de Comunicação e Publicidade da ESPM, respectivamente. O evento segue com outros nomes relevantes do mercado.

“A ideia é avaliar o cenário e discutir soluções que acelerem a equidade, construindo um mercado mais justo e equilibrado de ponta a ponta”, diz Dalton Pastore, presidente da ESPM.

Clique aqui e faça a sua inscrição

Confira os nomes confirmados:

Adriana Cury - Líder-fundadora do Círculo de Criativas Brasil
Ana Cecília Novis - CD da CP+Brasil
Ana Paula Dolabella – Head de RH e do Núcleo de Inclusão da ESPM
Ana Leme – Consultora de Carreira/Coach/Headhunter
Dilma Campos – Fundadora e CEO da Nossa Praia ESG Tech e head de ESG da B&Partners.co
Domenico Massareto – Fundador da Rain Creative A.I.
Edgar Gianesi - ECD da David
Jane de Freitas – Head de marketing e inteligência de mercado da ESPM
Joana Mendes - Presidente do Clube de Criação de São Paulo
João Ciaco - Sócio da consultoria Oplano
Letícia Rodrigues – CD da FCB Brasil e cofundadora do Perifa Lions
Loraine Ricino – Cofundadora da Consultoria Estratégica e Operacional O Tal
do Marketing
Luciana Haguiara – ECD da Media Monks
Luiz Lara - Chairman da TBWA Brasil e presidente do CENP
Maria Matuck Abranches – Supervisora da área de Criação e Produção da
ESPM
Melissa Vogel – CEO Kantar IBOPE Media
Michele Levy – Sócia da consultoria Filhos no Currículo
Paula Marsili – Diretora de mídia e audiência na Natura&Co e presidente do Grupo de Mídia da ABA
Paulo Cunha – Coordenador do curso de Comunicação e Publicidade da ESPM
Renata Leão - ECD da David
Samantha Almeida - Diretora de Diversidade e Inovação da Globo
Silvana Abramovay - Sócia e CEO da Amor aos Pedaços

Especialista em Inovação e Marketing estará no evento, que acontece nos dias 11 e 12 de abril, em SP, por meio de parceria entre o Mercado Ads e MMA Latam

Um dos principais nomes da edição deste ano do SXSW, Rohit Bhargava será um dos palestrantes do MMA Impact 2023, que acontece nos dias 11 e 12 de abril, na Bienal do Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

Bhargava subirá duas vezes no palco do evento no dia 11, uma vez na parte da manhã e outra, à tarde, no palco SXSW Sync – a vinda do autor se deu por meio de parceria entre a MMA Latam e o Mercado Ads.

Professor, autor e um dos principais palestrantes de inovação e tecnologia do mundo, Bhargava é fundador da agência Non-Obvious, cujo objetivo é ajudar líderes e organizações em decisões.

Ele é autor das 10 lições consideradas não óbvias: Amplified identity, Ungendering, Instant knowledge, Revivalism, Human Mode, Attention Wealth, Purposeful Profit, Data Abundance, Protective Tech e Flux Commerce.

CEO da MMA Latam, Fabiano Lobo disse que a ideia é que os visitantes do MMA Impact possam se aprofundar em temas importantes da atualidade, que foram discutidos em Austin (EUA), que envolvem inovação em mídia, interatividade, comportamento, música e consumo.

"Não poderíamos estar mais felizes por ter Rohit conosco para a missão de fazer o recap do SXSW de 2023. As conversas para que ele viesse ao nosso evento iniciaram antes da pandemia, e só conseguimos trazer conteúdo digital até então", explicou Lobo.

O público ainda poderá conhecer Rohit Bhargava no estande do Mercado Ads, patrocinadora do evento. "Tenho certeza que as discussões e provocações trazidas serão enriquecedoras para todos os convidados de nosso ecossistema, incluindo anunciantes e agências", afirmou Fabiana Manfredi, diretora sênior de Mercado Ads.

Publicitárias refletem sobre a falta de lideranças femininas em cargos C-level, equidade de gênero, pré-conceitos e a busca por diversidade

A falta de mulheres em cargos de alta liderança nas agências de publicidade, principalmente no departamento de criação, considerado ainda um ambiente machista, é uma das principais barreiras a serem quebradas no mercado brasileiro e uma reflexão importante a ser feita no mês do Dia Internacional da Mulher.

O PROPMARK ouviu algumas das principais diretoras de criação do país, que falam sobre o que fazem para contratar mais mulheres e transformar essa realidade com o propósito de atingir a equidade de gênero, ter mais diversidade, aumentando o número de criativas negras e também o de publicitárias com origens diferentes.

Uma das estratégias é interromper o ciclo de indicação de homens. “Para toda vaga aberta, precisamos de candidatas mulheres. Pode parecer óbvio, mas quando eu comecei em propaganda, não era. Era uma coisa meio automática pedir indicação a colegas e amigos, que indicavam colegas e amigos – e, como homens eram a maioria, esse ciclo se perpetuava. Como os homens ainda são maioria na criação, precisamos de uma busca muito mais ativa para conseguir sair do automático. Pedir indicação a outras mulheres, indicar mulheres, dar mentorias, manter um banco pessoal de talentos, fuçar no LinkedIn, colocar vagas afirmativas interseccionais. No mercado, temos iniciativas como o More GRLS, além de grupos virtuais só com líderes criativas femininas, que colaboram muito para quebrar o ciclo”, explica Carla Cancellara, diretora-executiva de criação da Fbiz.

Denise Gallo, diretora de criação e sócia da Galeria.ag., segue a mesma lógica. “Minha prioridade absoluta é contratar mulheres a cada nova posição que se abre na minha equipe. Mulheres de diferentes perfis, idades, raças e origens. Ainda não consegui o desenho que considero ideal, mas chegaremos lá. O DiGa (Grupo de Diversidade e Inclusão Galeria.ag) nasceu junto com a agência e faz um trabalho muito sério para aplicação de práticas que não somente reforçam a contratação pautada pela diversidade, mas criam condições para que as pessoas se desenvolvam, tenham voz e queiram ficar”, destaca ela.

Outro problema que as criativas esbarram na hora de ocupar mais espaços nas agências é desconstruir pré-conceitos e provar que realmente são capazes. “Apesar de ser um assunto em pauta em toda agência, ainda existe, sim, uma certa resistência em confiar que uma mulher dá conta do recado. Alguns pré-conceitos extremamente démodés são muito enraizados. Mas sempre procuro primeiro ir atrás de indicação de mulheres de acordo com cada perfil e procuro, no máximo que posso, quebrar esses estigmas que ainda nos perseguem no mercado. Penso que se de mim, do meu trabalho, vier um novo olhar sobre a mulher criativa, já estou contribuindo, pelo menos um pouco”, ressalta Fernanda Machado, diretora de criação associada da VMLY&R.

Na Mutato, a diretora-executiva de criação Alessandra Muccillo afirma que ter mais mulheres é algo enraizado na cultura da agência. Segundo ela, hoje há mais de 60% de mulheres na liderança criativa da Mutato, o que ela considera uma conquista. “Já na quantidade de mulheres no time, ainda não está dentro do que estabelecemos como meta: são 53% homens e 47% mulheres. Estamos perto do 50%/ 50%, mas, infelizmente, ainda não é. E este é o meu objetivo para 2023, junto com o aumento no número de mulheres negras criativas no time”, revela.

Já na McCann Health, as mulheres representam 40% da criação. “Mas as mulheres também estão bem presentes em outras áreas, como planejamento, mídia, atendimento... Não é possível mais pensarmos em clubes do Bolinha ou da Luluzinha. Equidade e diversidade é tudo”, salienta Alessandra Gomes, diretora de criação da McCann Health.

51 é o número de mulheres na criação da Leo Burnett Tailor Made, o que representa 46% de um time de 110 pessoas. “Estou sempre buscando conhecer talentos, seus trabalhos, faço parte de vários grupos de mulheres criativas que trocam muito e isso abre bastante a nossa visão de quem está fazendo o que e onde”, relata Alessandra Sadock, creative experience director da Leo Burnett Tailor Made.

Com 25 anos de carreira, a publicitária observa que, além da equidade de gênero – ou seja, não tem por que não ter mais mulheres no time e ganhando igual aos homens –, a diversidade aumenta as referências e a troca. “É importante ter mais mulheres e mulheres de grupos e origens diferentes, com referências de vida e talentos diferentes. Além disso, a visão feminina de um problema de comunicação e suas soluções é sempre enriquecedora.”

Na WMcCann, as mulheres representam 34% do time de criação. A meta é chegar a 40% ainda em 2023. “Estamos sempre atentos ao mercado e nos talentos internos. Hoje, 59% da agência são mulheres, 64% na liderança. Identificar talentos dentro e fora de casa e ter um programa de desenvolvimento e recrutamento interno são essenciais para que possamos aumentar a equidade de gênero no ambiente da criação. A WMcCann está nesse movimento”, pontua Mariana Sá, CCO da WMcCann.

De volta à DM9 desde o início deste ano, Laura Esteves revela que hoje 37% da criação da agência é feminina. “A minha chegada como VP e a posição da Nina Lucato, que é ECD, são justamente para que de cima pra baixo os espaços sejam ocupados cada vez mais por mulheres. Essa é uma meta também do time de cultura, liderado por uma mulher, a Sabrina Amadei, que em 2023 tem focado em vagas afirmativas exclusivas para mulheres e mulheres pretas, para chegarmos no nosso objetivo de equidade de gênero”, afirma.

Deh Bastos, diretora de criação da Publicis Brasil, toca ainda na questão de como a criatividade foi negada às mulheres ao longo do tempo. “Eu sou uma mulher preta, mãe, gorda e periférica. Tem um estudo que tenho feito há anos sobre a negação da criatividade a mulheres e entendi que o consciente coletivo entende que mulheres devem servir e operacionalizar, o pensar intelectual, os grandes pensadores sempre foram homens e quebrar essa barreira é um desafio de séculos”, reforça ela.

Vantagens
Para Fernanda Machado, as vantagens de ter mais mulheres na criação são infinitas. “Primeiro, a nossa capacidade de multitask é insana. Depois, a gente traz uma visão alternativa de tudo, que aparece de todas as formas – das ideias mais simples aos conceitos mais elaborados. Acredito que a gente tem tanto a dizer, tanta coisa presa dentro da gente, que isso, quando canalizado da maneira certa, no momento certo, pode gerar campanhas maravilhosas porque todas vêm de uma verdade engasgada. Daquelas que causam uma mudança social, nem que seja por um minuto, que fazem todas nós se sentirem representadas de alguma maneira, nem que seja por um simples sentimento”, reflete Fernanda.

Na visão de Alessandra Muccillo, essa questão nem deveria ser discutida mais, porque é quase uma equação matemática. “Basta olhar para o consumidor, para o público. Se somos consumidores tão diversos, com mulheres no centro, comprando ou influenciando diretamente as compras, por que quem cria não vai refletir isso? Sugiro, inclusive, começar a fazer a pergunta ao contrário: Quais os principais problemas de ter mais homens na criação?”

Deh Bastos lembra que o Brasil tem 51,1% da população composta por mulheres. “A criação publicitária existe para criar engajamento do público com produtos e serviços, logo uma criação precisa ser representativa para ser efetiva”, resume.
Do ponto de vista da atividade em si, existem vários estudos que comprovam que diversidade é essencial para criatividade e inovação, completa Mariana Sá. “O cenário ideal é o de equidade. Quando você tem um time diverso e inclusivo, você tem a possibilidade de criar histórias a partir de diversas perspectivas. Repertórios múltiplos facilitam a criação de histórias de marca que impactem de fato os consumidores de hoje. E é isso que nossos clientes buscam e, como uma agência, viabilizamos ao pensar a diversidade de forma transversal nos nossos processos e times.”

Vale ressaltar que ter mais mulheres na criação não é somente uma resposta à luta pelos mesmos direitos: é rentável e muitos clientes exigem isso, destaca Carla Cancellara. “As equipes precisam ser diversas porque o nosso país é diverso. Precisamos de pessoas com origens diferentes, experiências de vida distintas e visões complementares. Só assim a troca será rica e o resultado será relevante e empático não somente para nós, publicitários, mas para o público que consome o que criamos. Além disso, acho que as nossas reivindicações nos levaram a espaços de conversas e atuação que extrapolam a nossa luta, incluindo a luta de outros grupos minorizados. Talvez por isso, não raro, vejo essas pautas nas agências sendo capitaneadas por mulheres. Isso tem um impacto enorme não somente na criação, como na cultura das agências. Tanto é que, hoje, há muitos homens aliados que também agem pela diversidade e inclusão”, diz Carla.

Sobre a participação das mulheres, a criativa da Fbiz ressalta que vê  equipes mais equilibradas em algumas agências, mas reforça que ainda há uma grande desigualdade quando falamos em cargos de liderança e, principalmente, quando trazemos a interseccionalidade. “E não podemos falar em ter mais mulheres na criação se não falarmos em ter mais mulheres negras na criação. Bem como mulheres trans, mulheres mães, mulheres 50+ e outros grupos sub-representados. E, também, outras identidades de gênero. Essa é a maior urgência atualmente”, acrescenta.

Clientes
Estudo da consultoria Spencer Stuart mostra que as mulheres representam hoje 71% das contratações de CMOs e detêm 51% da participação em todo  mercado.
Se os anunciantes avançam em termos de representatividade feminina, como é o olhar deles para essa questão dentro das suas agências?

“Nossos clientes têm participado ativamente dessa jornada. Há intercâmbio constante de práticas, várias parcerias em projetos e metas conjuntas. Isso vai desde desenho de equipes e letramentos, chegando a alinhamento de critérios para posturas de escuta em reuniões”, diz Denise Gallo.

De acordo com Alessandra Gomes, muitas multinacionais, até por questões de compliance, estão bem atentas a essa questão da equidade. “Muitas, inclusive, com mulheres na alta liderança. Os briefings também estão vindo cada vez mais atentos a esta questão. O mercado vem crescendo de uma maneira bem positiva em relação a isso, o que me deixa bem otimista neste sentido, mas temos de seguir atentas e pressionando”, afirma.

Deh Bastos ressalta que as marcas são feitas de pessoas e as pessoas querem um mundo mais inclusivo. “A democratização da internet fez com que as relações das pessoas com consumo exigissem representação: eu consumo o que é feito para e sobre mim”, destaca ela.

“Estamos todos atentos à questão. Uma coisa muito bacana é quando o próprio cliente pede uma dupla feminina, por exemplo. Também temos diversas CMOs mulheres nos nossos clientes que nos ajudam a movimentar a indústria em busca dessa equidade”, pontua Mariana Sá.

Já a percepção de Carla Cancellara é de que o grau de importância em relação à pauta da diversidade varia de acordo com o cliente.

“Há clientes com políticas corporativas avançadas, que exigem isso de seus fornecedores. Há outros clientes que não têm essas políticas desenvolvidas, mas essa reivindicação surge das próprias pessoas de marketing, que, por exemplo, pedem para serem atendidas por uma equipe diversa, exigem que o casting tenha diversidade, pedem para incluirmos diretoras e fotógrafas mulheres no processo de orçamento de produções, ou ainda buscam um propósito na sua comunicação. Alguns clientes ainda ficam receosos de trazer pautas de diversidade em sua comunicação com receio de serem vistos como oportunistas, mas tudo precisa partir de um propósito verdadeiro, um engajamento de dentro para fora da empresa. E, claro, também há os casos em que este não é um ponto de atenção nem de ação do cliente – e, por isso mesmo, é importante que nós, como agência, tenhamos a coragem de defender e colocar em prática essa pauta”, diz Carla.

Machismo estrutural
As diretoras de criação também relatam situações preconceituosas que já viveram por serem mulheres e o que consideram importante fazer para diminuir o machismo estrutural nas agências. Fernanda Machado revela que já sofreu topo tipo de preconceito, até na ‘gringa’.

“Lá (morei seis anos nos Estados Unidos e dois em Singapura), eu não era só mulher. Era uma mulher estrangeira que vem de um país nada culto (ao olhar deles) e não sabe nada (se eu não estivesse imersa na cultura, eu não sabia nada). Se provar, durante muito tempo, foi minha única meta de carreira, mesmo aqui no Brasil, provar que vale a pena ter minha voz escutada, que eu tenho opiniões sobre algo que vem de muito estudo e muita experiência, que sim, o meu feedback ou ponto de vista sobre uma ideia ou campanha vai fazer diferença de alguma forma. O que eu tento é não esquecer tudo que passei, para onde estou indo e como tudo isso me moldou para chegar aqui”, afirma.

Já Alessandra Muccillo afirma que, depois que passou a ter consciência do que era preconceito de gênero, percebeu que enfrentou muitos. “Desde chefe se dirigindo apenas ao meu dupla, que era homem, ignorando minha existência, até cliente que claramente coloca muito mais confiança no líder criativo homem que está ao lado, mostrando até mesmo mais intimidade por isso”, revela.

Para ela, é preciso ser vigilante, sempre, ter mais mulheres e mais diversidade no time. “Porque, se vacilar, por pouco que seja, o comportamento automático de contratar aquele ‘cara’ com o portfólio melhor, ou o amigo do amigo que ganhou bem mais prêmios, vai prevalecer. Isso acontece naturalmente, porque o machismo é estrutural.”

Alessandra Gomes entende que todos que têm algum papel de liderança precisam procurar olhar para isso como um dever de casa. “E isso passa por essa busca pela equidade de gênero, atenção com qualquer prática que possa ser preconceituosa,
mas principalmente motivando e estimulando as mulheres a ocuparem esse espaço, ajudando-as a terem voz onde quer que atuem”, indica ela.

Para Alessandra Sadock, trata-se de uma questão educativa e de desconstrução. “Hoje vemos o quanto algumas atitudes, palavras e gestos que até pareciam inocentes eram carregados de machismo. Mais mulheres no time ajuda, mas a virada de chave de toda a sociedade, incluindo os homens, é fundamental. Vivemos tempos de profundas transformações e temos de aproveitar para evoluir. Todos juntos.”

Deh Bastos, por sua vez, acredita que a mudança efetiva virá primeiro com mudança de cultura, segundo com pessoas com letramento feminista como C-level e, “sem dúvida nenhuma, com investimento em políticas afirmativas”. Além de ações de letramento na equipe, Mariana Sá fala que é necessário aumentar a equidade de gênero nas agências. “Na WMcCann, temos um grupo dedicado às mulheres no Coletivo Social que ajuda a pensar em iniciativas”, pontua.

Carla Cancellara recorda que já chegou a ser uma das únicas três mulheres em uma criação de 80 pessoas. “Antigamente, muitas de nós, mulheres, nos camuflávamos entre os homens para fazermos parte. Hoje, felizmente, não é mais assim. Hoje temos voz e podemos mudar a realidade. Podemos questionar, denunciar, educar. Hoje podemos apontar o machismo sem tanto receio de que isso se volte contra nós. Mas para isso precisamos de suporte: é preciso uma liderança engajada e um departamento de cultura e pessoas forte e independente. O machismo pode não deixar de existir, mas esses comportamentos, sim, podem deixar de existir nas agências.”

Por fim, Laura Esteves conclui: “A presença feminina em cargos de liderança e o número cada vez maior de lideranças masculinas com um novo olhar são nossos aliados. Ser criativa é uma chance de evoluir, acompanhar e puxar nossa indústria. Nunca foi tão bom ser criativa quanto é atualmente”.

(Crédito: Christina @ wocintechchat.com na Unsplash)

O estudo "Tendências da Comunicação Interna 2023", feito em parceria com a Ação Integrada, tem o propósito de trazer clareza sobre as jornadas de dentro das empresas

Um estudo desenvolvido em parceria da Ação Integrada com a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) apontou quais são os maiores desafios de comunicação interna enfrentados pelas empresas, intitulado "Tendências da Comunicação Interna 2023".

O estudo tem como propósito trazer clareza a partir de dados das jornadas de dentro das empresas com base nas respostas de 163 empresas de diversos segmentos de todo o país.

De acordo com o levantamento, engajar as lideranças como comunicadores é o principal desafio, com 74% das respostas, seguido por fazer a comunicação chegar aos públicos operacionais, com 55%, comunicar a estratégia e cultura da empresa (54%) e, por fim, gerenciar o excesso de informações, com 51%.

Outros pontos identificados pela análise foram que 53% das empresas têm investido em canais internos de comunicação, 38% em campanhas e 31% em comunicados internos.

“Em outros insights, a pesquisa mostra que o percentual que a gente investe em apresentações de PPT, as quais somos demandados, é mais de dez vezes maior do que o tempo que investimos em mensuração, por exemplo, ou mais que o dobro do investimento em escuta e diagnóstico. O que é mais importante? Como eu lido com a demanda que chega? São reflexões que a pesquisa traz”, afirmou Thierry Pignataro, diretor de Negócios e Operações da Ação Integrada.

O estudo também revelou quais são as maiores implantações desejadas pelas empresas para 2023 e, entre as respostas estão treinamento com gestores para serem melhores líderes comunicadores (25%) e sistematização de rituais de conversas (21%).

Além disso, o estudo também apontou sobre a horizontalização da comunicação dessas empresas e 28% delas afirmaram que planejam implantar um programa de influenciadores internos, enquanto 22% planejam implantar um programa de Agentes de Comunicação.

Outro tema tratado pela pesquisa foi a responsabilidade das empresas em comunicar melhor e manter a saúde mental de seus colaboradores e, sobre isso, 78% das respondentes afirmaram que estão cuidando da quantidade de conteúdos para evitar os excessos, enquanto 73% disseram ter calendário para organizar os temas ao longo do ano.

“Apesar disso, os dados estão mostrando que as campanhas estão crescendo: 43% das empresas fizeram mais do que 16 campanhas em 2022 e, para este ano, as empresas (24%) planejam aumentá-las ao invés de reduzi-las”, ressaltou Pignataro.

Planejamento e gestão

O estudo Tendências da Comunicação Interna 2023 também mostrou que as áreas de Comunicação Interna estão sendo conduzidas com um olhar cada vez mais de gestão além de execução.

De acordo com a análise, 79% das áreas de CI têm um planejamento estratégico que orienta as ações, enquanto 86% têm os objetivos de CI vinculados aos da organização.

Por fim, o levantamento concluiu que há alguns caminhos possíveis para a evolução da CI nas organizações, como melhorar a experiência com os canais, focar no prioritário do negócio mais do que nas áreas, descentralizar a comunicação e, além de executar a comunicação, fazer a gestão dessa comunicação.

Profissionais do setor garantem que sons e músicas são cada vez mais usados por empresas para o consumidor memorizar produtos e serviços

A identidade sonora, ou sound branding ou ainda áudio branding, é o uso de sons e músicas para criar identificação de uma marca ou produto por meio da audição, funcionando como uma assinatura - o exemplo brasileiro mais famoso talvez seja o “plim plim”, da Rede Globo. “A identidade sonora é uma maneira inteligente de garantir uma memorização e associação afetiva da marca no dia a dia das pessoas. Somos impactados ao longo da vida por diversos tipos de sons e eles nos remetem a momentos específicos que tivemos. Um exemplo, para perceber o impacto de uma identidade, é saber que ao ouvir ‘plim plim’ um programa voltou do intervalo ou que um ‘tudum’ indica que vai começar uma produção original de um serviço de streaming”, sintetiza João Netto, diretor de criação da 3mais.

Guilherme Zomer, diretor da Filomena Studio, complementa resumindo que “áudio branding é o desenvolvimento de sons e músicas que representem e transmitam os valores e mensagens de uma empresa de maneira direta ou subliminar na comunicação, podendo ser aplicadas em vídeos, jingles, comerciais ou em experiências de usuários de formas variadas”.

“Para a criação de uma marca sonora, deve-se considerar sintetizar a identidade da empresa, traduzindo-a nas escolhas das notas, na intenção da melodia, no seu mood, na voz, na escolha dessa voz, timbres e texturas. Você pode nunca ter parado para pensar, mas para chegar neste resultado, que envolve aquele público consumidor, há todo um conceito por trás. Às vezes, é apenas um único som com um slogan”, situa Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som, que complementa dizendo que “o music branding pode ser visto nos fonogramas criados e encomendados pela marca, como nos jingles e nas assinaturas sonoras. Os jingles contam uma história e as marcas sonoras fazem a assinatura e a identidade daquela empresa”.

Essa visão da presidente da Apro+Som é partilhada por Diego Guimarães, diretor de produção da S de Samba. “O sound branding é um conceito muito amplo e pouco usado em sua totalidade. Em verdade, é um conceito guarda-chuva que tem amplas possibilidades, mas, na maioria das vezes, utilizado apenas em um ou dois elementos. Trata-se de entender a identidade corporativa da empresa em sua totalidade e traduzir isso em uma identidade sonora para ser implementada em todos os pontos de contato do cliente, como filmes, rádio, celulares, pontos de venda, eventos, podcasts, assistentes voz etc.”, afirma Guimarães, que enumera os possíveis elementos de sound branding: Logo sonoro: geralmente curtos, memoráveis (Intel e Coca-Cola são alguns exemplos); Tema sonoro: temas melódicos que se repetem em diferentes usos; Trilhas: peças maiores de música derivadas do conceito de identidade sonora; Soundscape: atmosfera sonora ou paisagem sonora para ser usada em ambientes ou mídia como internet;
Voz: quando atrelamos uma determinada voz ao cliente e essa voz é usada constantemente na comunicação da empresa; Jingle: quando cantamos a mensagem do cliente.

“Outros possíveis usos seriam a criação de sons específicos para produtos, ou a criação de sons para experiências UX/UI”, complementa Guimarães, que resssalta ainda que “muitos sound brandings são criados, mas a minha percepção é de que só ‘pegam’ aqueles que martelam durante anos na nossa cabeça”. “Esses, sim, ficam inesquecíveis. Um sound branding que dura um ou dois anos e não está presente em todas as peças do cliente geralmente cai em desuso. O Mostra sua força Brasil é um exemplo de sound branding em forma de música que fizemos para o Banco Itaú e já se repete há algumas Copas.”

Fernanda Costa, sales associate da Satelite Audio, ressalta que “com o frenesi de informações visuais e sonoras a que somos expostos hoje em dia, um som reconhecido vira conexão emocional quase que instantaneamente: o cuco na casa da avó, o som do plim do forno enquanto você espera um bolo ficar pronto, ou até mesmo uma sirene na rua. Cada som desperta e nos conecta a um tipo de emoção”.

Five Notes
Giovani Marangoni, professor do curso de comunicação e publicidade da ESPM Rio, explica que as marcas estão o tempo todo procurando maneiras de serem lembradas e, para isso, buscam estímulos multissensoriais para chamar a atenção. “O mais comum e poderoso é o estímulo visual, porém o estímulo auditivo tem uma grande vantagem, que é justamente não precisar ter um foco do olhar, pois o som está 360 graus ao redor da pessoa. Isso é fundamental para as marcas, pois elas conseguem chamar a atenção mesmo que a gente não esteja olhando para o mesmo lugar.”

Para o professor da ESPM, os produtores de Sound Branding já entenderam o conceito da neurociência e utilizam uma tendência mundial chamada de Five Notes, que é utilizar as cinco notas musicais para criar marcas sonoras. “O cérebro de uma pessoa normal, mesmo que ela não seja necessariamente da música, consegue diagnosticar a distância de uma nota e outra, e estudos neurocientíficos afirmam que quanto mais próxima é a distância de uma nota a outra em uma melodia, mais involuntariamente o cérebro guarda. Isso explica a impressão de uma marca sonora na lembrança do consumidor, por mais que ele nem queira e sem a necessidade de uma atenção visual.”

Trenzinho do Caipira
Para Celso Piratininga Jr., sócio e CEO da Adag Comunicação, “toda marca deveria pensar em desenvolver uma identidade sonora exclusiva e estratégica, pois as possibilidades trazidas pelo sound branding são infinitas. Em um mundo visualmente estressado por multitelas e conteúdos com forte apelo, de toda natureza, os ouvidos passam a ter uma relevância cada vez maior como canal privilegiado de comunicação”.

Ele conta um case de sound branding de sucesso que a Adag desenvolveu para o Metrô de São Paulo. “O Metrô de São Paulo é uma grande marca e tem sido considerado pelo Datafolha, por anos seguidos, o melhor serviço público metropolitano e melhor modal de transporte público da cidade. Apesar de toda essa interação e de todo esse prestígio, a opinião dos passageiros sobre o Metrô não era tão boa quando o assunto em foco era a comunicação. As pesquisas realizadas regulamente pelo Metrô de São Paulo junto aos seus passageiros apontavam um déficit de qualidade em relação à maneira como informava e se comunicava nos ambientes das estações, plataformas e trens. Ou seja, uma percepção negativa. Com isso surgiu o projeto de sound branding do Metrô de São Paulo. A Adag criou, produziu e renovou, em conjunto com a produtora Lógico Music, do maestro Milton Miné, o conjunto das aproximadamente seiscentas mensagens sonoras emitidas/veiculadas em estações, plataformas e trens (mensagens denominadas P.A. – Public Address). E, para além desse conteúdo técnico, também criou a nova marca sonora do Metrô de São Paulo, inspirada em Villa-Lobos”.

(Crédito: Pawel Czerwinski na Unsplash)

Leia a matéria completa na edição de 20 de março

Innova AATB, NotCo e Vetor Zero também tiveram contratações

As mudanças ocorridas nas lideranças da Mediabrands foram a principal notícia desta semana. Por lá, Ana Luiza Santos passa a ser strategy lead Mediabrands e co-managing director MullenLowe e Mediabrands Content Studio. Já André Havt assume como creative lead Mediabrands e co-managing director MullenLowe e Mediabrands Content Studio.

Na operação da Artplan no Rio de Janeiro, a agência promoveu Cristiana Miranda e Flávia Bittencourt. As profissionais ocupam, agora, as funções de diretora-geral de atendimento e diretora de atendimento, respectivamente.

Ambas passam a atuar sob a gestão de Ana Paula Sanchez, recém promovida a diretora-geral do escritório carioca. Ambas liderarão o time de atendimento que é composto por três diretores de Conta:  Cristiane Oliveira, Priscila França e Rafael Lopes.

Já a agência Moringa anunciou nesta semana novidades na área criativa. Fabrício Batista chega à agência como novo diretor de criação. Quem também passa a integrar a equipe é a diretora de arte Lígia Alves Mecenas. E, fechando as novidades, Heitor Perpétuo, redator sênior.

"O investimento na criação e na inovação da agência fazem parte do crescimento da Moringa, da conquista de novas contas. A chegada do Fabrício tem também papel fundamental e estratégico nessa construção. Queremos entregar para os nossos clientes soluções criativas, diferenciadas e que, ao mesmo tempo, sejam ágeis e simples”, disse Rianni Bertoldo, diretora-geral da Moringa.

Clear Channel
A Clear Channel anunciou movimentações nas áreas comercial e marketing. Wlamir Lino, diretor comercial nacional e marketing, assumiu a gestão da área de Vendas Internacionais, com a missão de centralizar e padronizar as negociações comerciais entre todas as unidades Clear Channel na América Latina, incluindo Brasil, Chile, Peru e México.

Para lhe dar suporte nesse processo, a gerente comercial Brasília Marcella Faezy foi promovida e assumiu também a área de Vendas Internacionais.

Outra movimentação no time envolve o até então gerente de comercial São Paulo William Freitas,  que assume como gerente comercial Brasil, responsável pelas unidades de negócios da Clear Channel nas praças de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba e Campinas. No Marketing, a gerente Juliana Marques vai responder também pela vertical de Inovação da companhia.

Novo diretor-geral
A Innova AATB recebeu, nesta semana, Maurício Fernando para o cargo de diretor-geral de atendimento, posição recém-criada pela agência. O executivo terá o desafio de seguir a estruturação da agência e atuará nos quatro núcleos da agência, liderando mais de 25 colaboradores que atendem cerca de 20 clientes.

Operações digitais
A BTO+ contratou Gabriel Teixeira para ocupar a cadeira de diretor de operações digitais do BTO Group. Ele tem passagens por agências como AVANTGARDE Group, F/Nazca Saatchi&Saatchi, ISSU Comunicação e, mais recentemente, como CEO da Deploy.

Com formação em Publicidade e Propaganda e MBA em Marketing pela USP, Gabriel acumula mais de 14 anos trabalhando com projetos de marketing que tenham a tecnologia e estratégia como pontos centrais.

Produtora
A Vetor Zero anunciou a chegada de Junior Vieira ao seu time de diretores. Nascido no Maranhão e radicado no Rio de Janeiro, o diretor e roteirista cursou a Academia Internacional de Cinema e TV, onde estudou edição e direção.

Foodtech
A NotCo, empresa de tecnologia de alimentos, anunciou Fernando Machado como CMO global da empresa. Ele assumirá o posto a partir de abril.

A nova ferramenta tem como objetivo oferecer a agencias e clientes efeitos e recursos para melhorar a experiência de navegação web

A Dinamize anunciou o lançamento de um novo software de edição de landing pages e e-mail marketing, chamado Dinamize Automation.

A nova ferramenta tem como objetivo oferecer a agencias e clientes efeitos e recursos para melhorar a experiência de navegação web e gerar cliques de alto impacto.

A empresa, que espera chegar aos R$ 28 milhões de faturamento este ano, vai incluir o software em seus dois produtos principais, o Dinamize Automation (ferramenta de automação de marketing digital para vender mais e fidelizar clientes) e o Dinamize Mail (voltado a potencializar as vendas com e-mail marketing).

“Vamos manter, inclusive, duas opções de editores: o antigo, mais simples, e o novo, poderoso e sofisticado, com recursos complexos”, afirmou Jonatas Abbott, sócio e diretor executivo da Dinamize.

Com o lançamento, a companhia espera aumentar em 20% o número de canais ativos que indicam clientes; em essência, agências digitais. Além disso, a Dinamize também tem a expectativa de captar contas mais maduras dentro do espectro PME.

As peças, assinadas pela Cosset, contam com mais de 20 traduções e enfatiza o poder de se ter uma perspectiva diferente

O Gerety Awards estendeu o prazo de inscrições para 2023 e, para divulgar a nova data, lançou uma campanha para convocar os interessados à participar da premiação.

A peça, assinada pela Cosset, conta com mais de 20 traduções e enfatiza o poder de se ter uma perspectiva diferente.

"Sabíamos que precisávamos mergulhar no que torna o Gerety Awards distintamente diferente de todos os outros shows no circuito de premiação. Ter um júri feminino cria um ambiente em que o trabalho é avaliado por meio de um lente única e oferece uma perspectiva que nenhum outro show pode oferecer", afirmou Nicole Ellerton, diretora de criação Cossete.

Agora, as inscrições dos trabalhos podem ser realizados até o dia 14 de abril. Para 2023, o júri inclui 190 juradas de 40 países diferentes.

Este é o segundo ano consecutivo que a marca é reconhecida pelo festival

O Cannes Lions irá homenagear a AB InBev com o prêmio Creative Marketer of the Year 2023. O prêmio é concedido às marcas que conseguiram se diferenciar pela sua comunicação, planos de marketing considerados inovadores em escala mundial e em plataformas.

A AB InBev agora ocupa o lugar de primeira marca na história do Festival a ser homenageada com o prêmio por dois anos consecutivos.

“A AB InBev elevou o nível mais uma vez e incorporou uma cultura que garante que o sucesso contínuo seja inevitável. Esta vitória vai contra a tendência e demonstra um compromisso contínuo com a criatividade como um impulsionador do crescimento”, afirmou Simon Cook, CEO do Cannes Lions.

Durante o Festival de Cannes de 2022, a marca totalizou 49 leões, sendo eles 1 Grand Prix, 10 Ouro, 19 Prata e 19 Bronzes. No caso do Grand Prix, a AB InBev conquistou a maior honraria concedida pelo Festival na categoria Creative Effectiveness com a campanha "Contract for Change".

“É realmente sem precedentes ganhar um prêmio tão prestigioso por dois anos consecutivos. É uma prova da criatividade de toda a nossa organização de marketing e do foco incansável em nos conectarmos de maneira significativa com os consumidores. Investir no crescimento orgânico é nossa prioridade número um e esse reconhecimento da criatividade demonstra ainda mais a excelência na construção de nossa marca”, ressaltou Michel Doukeris, CEO da AB InBev.

A homenagem será concedida na última noite de premiações da edição de 2023 do Festival, que acontece entre os dias 19 e 23 de junho.

Evento deste ano, que acontecerá em junho, já tem alguns nomes do mercado confirmados

A cidade gaúcha de Gramado se prepara para a edição deste ano do Festival de Publicidade. O evento acontece entre os dias 7 e 9 de junho em formato híbrido, com experiências presenciais e transmissão online através da BoxBrazil Play.

Com uma programação diversificada, o evento contará com especialistas, players e influenciadores, que irão falar sobre Inteligência Artificial, Conteúdos de Marca, Metodologias de Trabalho, Entretenimento,  Diversidade, Marketing de Influência, Web3.0, Design Thinking, ESG, Games, além de trazer os painéis que apontam tendências e oportunidades do mercado.

Alguns nomes de peso já estão confirmados, como a influenciadora Gabi Lopes, Edu Simon, CEO na Galeria e VP no Conar, Camila Borst, CEO na Soul Code, Natasha de Caiado, Fundadora e CEO na Wish, Antonia Souza CEO na EVE NFT, Leonardo Moura, fundador da Branded Content Brazil, Flávio Santos, CEO na Mfield, Ana Cortat, Head of Strategy and Data e Beatrice Jordão, Gerente Sênior de Marketing na Heineken.

Os ingressos estão disponíveis no site oficial do evento com preços do lote zero.

Pesquisa realizada pelo Itaú Unibanco apontou que os jovens nascidos entre 1995 e 2010 tem maior afinidade com as compras online

O Itaú Unibanco realizou uma pesquisa para entender como os jovens nascidos entre 1995 e 2010, conhecidos como geração Z, opta por gastar dinheiro. Segundo o levantamento, a maior concentração dos gastos ficam em torno dos transportes por aplicativos, mercados e fast food.

Além disso, a geração é a que mais faz comprar online e que, comparado com a média da população, utilizam o Pix. Outro fato que foi mostrado pela análise foi o aumento dos gastos dessa parcela da população em sites de emprego.

O estudo do Itaú analisou as compras realizadas com cartões de crédito e as transações via Pix feitas de CPF para CNPJ, considerando os meses de janeiro e fevereiro de 2023 e fazendo comparações com o mesmo período de 2022.

Os resultados apontaram uma alta de 30% nas compras realizadas com cartão de crédito de um ano para o outro, sendo a geração que mais avançou no período. O ticket médio das transações ainda é mais baixo, de cerca de R$ 108 (considerando todas as gerações, o valor médio das compras é de R$ 168).

No recorte apenas sobre o Pix, que no levantamento considerou apenas aqueles que configuram transação comercial (de CPF para CNPJ), os índices de crescimento são mais altos. Nos dois primeiros meses de 2023, o avanço do método foi de 83% no valor transacional e de 153% na quantidade de transações, com um ticket médio de R$ 147.  

“Os jovens tendem a adotar novidades rapidamente e isso não tem sido diferente no setor de pagamentos. E, vemos um espaço de evolução relevante conforme essa geração passa a ter um poder de consumo mais alto e necessidades de vida ampliadas. Apesar de ainda representar o menor pedaço entre todas as gerações, os jovens da geração Z são uma fatia cada vez mais importante, que vai liderar a forma como o mercado se transformará nos próximos anos”, afirmou Mario Miguel, diretor de Cartões e Pagamentos do Itaú Unibanco.

Para onde vai o dinheiro da geração Z
De acordo com a pesquisa do Itaú, as transações em aplicativos de transporte lideraram o consumo no cartão de crédito na geração Z, representando 14% de todas as transações realizadas, seguido por por mercados com 11%, fastfood com 9%, lojas de conveniência com 5% e postos de combustíveis também com 5%.

Entre os ramos que mais cresceram na comparação com o ano passado estão dois segmentos teoricamente opostos.

O levantamento mostrou que as compras de jogos eletrônicos e aparelhos de videogames cresceram 519% entre 2022 e 2023 (considerando os dois primeiros meses do ano), seguido dos gastos em sites de emprego, incluindo assinatura do LinkedIn, que avançaram 403% no período.

Compras online e por aproximação
Segundo a pesquisa, a alta intimidade com o universo digital reflete na maior adesão às compras online e às novas tecnologias de pagamento.

Considerando as transações com cartão de crédito, a geração Z apresentou maior afinidade com as compras por aproximação (38%) e uma certa preferência pelas compras online (36%).

Somando as compras feitas com cartões às realizadas via Pix, o levantamento identificou que os mais jovens têm maior adesão ao pagamento instantâneo. Nos dois primeiros meses de 2023, o Pix representou 37% das compras e o crédito 63% — considerando todas as transações, estes números são 18% e 82%, respectivamente.

Além disso, a geração Z também teve um avanço importante em relação a 2022, quando o Pix representava 23% das compras, e o crédito, 77%.

Previsão é que o investimento de mídia alcance 69% dos consumidores alvos da Ferrero Rocher, enquanto para a linha Kinder essa porcentagem sobe para 86%

A Ferrero apresentou o seu portfólio para a Páscoa de 2023. Com uma expectativa de aumentas as vendas deste ano em 10%, a empresa irá focar na omnicanalidade, nos influenciadores e em uma estratégia de antecipação para que a meta seja batida.

Há quatro semanas da data, as lojas já começaram a expor os ovos e outros doces em seus estantes e, segundo Roberto Vieira, responsável pelo Trade Marketing da empresa, esse período pré-Páscoa é fundamental para garantir o volume de vendas dos doces Ferrero Rocher e Kinder.

"Nos últimos anos, nós temos antecipando o evento nos pontos de venda com um propósito muito simples. Sabemos que quanto mais tempo o shopper interagir com o ovo de Páscoa, maior a possibilidade de conversão de compra, então tem sido bem importante para nós estarmos a mais tempo ali, interagindo com o público", explicou Vieira.

Outra estratégia que será adotada pela Ferrero é a divulgação dos seus produtos em diversos formatos e em várias frentes, indo desde a mídia tradicional com campanhas na TV aberta até o uso de influenciadores. As peças serão assinadas pela Dentsu e, respeitando as regras de publicidade infantil, serão destinadas aos responsáveis — que detem o poder de compra — e jovens a partir de 13 anos.

No caso da comunicação voltada para a linha Ferrero Rocher, a expectativa é que o investimento de mídia alcance 69% consumidores alvos, enquanto a linha Kinder essa porcentagem sobe para 86%.

Ainda sobre Kinder, a Ferrero irá apostar na ideia de "ovão-ovinho", ou seja, os brinquedos que vierem dentro dos ovos de Páscoa serão do mesmo universo dos tradicionais ovos.

O tema da sustentabilidade também fará parte da Páscoa da Ferrero e, a partir de um investimento massivo, a empresa tem como meta tornar as suas embalagens 100% recicláveis/compostáveis, além de aportar em alianças com entidades como Rainforest Alliance, Bonsucro e WWF.

A sustentabilidade também estará presente nos estandes das marcas nas lojas, por meio de um display de automontagem feito de material reciclável.

"Protegemos a experiência completa, que pode ser percebida pelos nossos sentidos, desde a embalagem, sabor, valor e, claro, o valor que o produto garante para as pessoas. Nossa estratégia é basicamente construída a partir das necessidades dos consumidores", afirmou Renato Zanoni, responsável pelas operações comerciais da Ferrero no Brasil.